quarta-feira, 9 de março de 2011

VIVER BEM E MELHOR

VIVER BEM E MELHOR
PR prevê o pior surto de dengue
Número de casos no primeiro bimestre do ano é 42% maior do que no mesmo período de 2010. Nesse ano, o estado registrou 33 mil infectados pela doença
                         
Notificações de dengue em nossa região
A Rádio Thalento em entrevista com o chefe da 4ª Regional de Saúde - Irati, Dr. João Antonio Júnior a Rádio Thalento (http://www.portalnoticiadaregiao.com.br)  trouxe aos seus ouvintes conhecimento da situação da dengue em nossa região.
O chefe da 4ª Regional explica que em Rebouças e Irati já existem 3 notificações da doença, são casos suspeitos ainda não confirmados, sendo 1 no interior de Rebouças e 2 em Irati, um no perímetro urbano e outro na zona rural.
A pessoa com alguns sintomas da doença ao consultar no posto de saúde é examinada pelo médico que notifica o pessoal da Regional de Saúde que em conjunto com as prefeituras locais começam a fazer o tratamento desse paciente e a contenção, o bloqueio da dengue na região.
Segundo o Dr. João, “notificação” não são casos confirmados, são casos suspeitos que necessitam de medidas cabíveis caso posteriormente o caso seja confirmado, pois após a consulta médica é coletado sangue do paciente que é enviado para um laboratório do Estado, esse laboratório vai confirmar ou não se é ou não dengue. Esse resultado demora de 2 a 3 dias para sair, enquanto isso a Regional de Saúde não pode perder tempo, pois a pessoa picada pelo mosquito que contém o vírus da dengue só vai manifestar a doença de 5 a 10 dias após ser picado, mas nesse período ela pode transmitir a doença para outras pessoas. Essa pessoa se picada pela fêmea do mosquito, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas.
A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. O mosquito transmitirá o vírus em todas as picadas que realizar a partir dali. E essa fêmea torna-se vetor permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas.
A Regional de Saúde é um serviço de apoio aos municípios, treina os técnicos, fornece os materiais necessários, sendo folders de orientação a população como também equipamentos necessários para aplicação do veneno e também o veneno utilizado, dá todo o apoio técnico, mas o trabalho de campo é realizado pelas prefeituras locais.
Segundo o chefe da 4ª Regional de Saúde a população acha que o perigo está nos terrenos baldios, sem a limpeza necessária, mas segundo estudo recente 98% dos focos de dengue no Paraná estão dentro das nossas casas. Esse é um índice muito alarmante, a população não está se conscientizando que é um problema gravíssimo e está cada vez mais perto de nós e caso a população não colabore com o serviço dos Estados e Municípios a epidemia de outras regiões como Londrina e Foz do Iguaçu pode chegar aqui também.
Os órgãos responsáveis estão fazendo o máximo possível para evitar esse risco, mas nós, população precisamos ajudar, todos nós precisamos nos conscientizar. Cada um deve se responsabilizar cuidando de seu quintal, do seu jardim e caso precise comunicar imediatamente a saúde ou a prefeitura, avisando de algum possível foco ou algum lugar com água parada, porque é uma questão simples, é só não deixar a água parada, pois é próximo dali que o mosquito vai depositar seus ovos que em contato com a água da chuva esses ovos se transformarão em larvas e depois em mosquitos que transmitirão a doença através da picada. Segundo Dr. João Antonio Júnior a população, na nossa região, ainda não está encarando como um problema sério. O pessoal da saúde em contato diário com os coordenadores e técnicos treinados para esse serviço têm percebido que a população está um pouco resistente. Ele esclarece que em nenhum momento, caso seja encontrado foco na residência essa pessoa será exposta ou terá alguma sanção ou penalidade e também não é demérito para ninguém  ter esquecido ou deixado um vaso que possa alojar o mosquito. O secretário da 4ª Regional pede à população que receba o técnico que pode visitar sua residência e que colabore com seu trabalho, pois ele está lá para orientar a não deixar pontos de riscos e assim ajudar a prevenir e combater essa doença. Faça a sua parte!
Como Combater:
·          Manter a caixa d’água bem fechada. Coloque também uma tela no ladrão da caixa d’água;
·          Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água;
·          Lave toda semana com escova e sabão os tanques que armazenam água;
·          Lave por dentro com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa;
·          Remova tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas (ex.: folhas);
·          Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje;
·          Encha de areia até as borda os pratinhos dos vasos de planta;
·          Se você não colocou areia no pratinho da planta, lave-o com escova, água e sabão uma vez por semana;
·          Troque a água dos vasos de plantas aquáticas e lave-os com escova, água e sabão uma vez por semana;
·          Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como latas e garrafas vazias;
·          Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada;
·          Feche bem o saco de lixo e deixe-o fora do alcance de animais.

http://www.paranacontradengue.pr.gov.br/





VIVER BEM E MELHOR

Cuidado com a negligência


Já estamos acostumados ler e ouvir os noticiários sobre acidentes envolvendo crianças causadas, principalmente, pela falta de cuidado dos seus responsáveis, ou seja, por pura negligência. Muitas pessoas desconhecem que a negligência - também uma forma de maltratar - pode ser considerada crime, previsto em lei, e pode resultar em punição. De acordo com especialistas, a negligência se constitui quando os pais ou responsáveis legais se omitem na promoção dos direitos das suas crianças.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, toda criança tem direito a educação, alimentação, saúde etc. Para que esses direitos sejam exercidos de verdade, os pais ou responsáveis precisam fazer a sua parte, que consiste em matricular a criança na escola, alimentá-la, levá-la ao médico sempre que necessário, entre outras coisas.

São considerados muitos os tipos de negligência: há física (não cuidados de serviços médicos básicos), na falta de alimentação adequada, na higiene e no abandono, emocional (privação de afeto e suporte emocional para o seu desenvolvimento); abandono intelectual (que acontece quando não se confere a criança condições para a sua formação intelectual e moral).

Penalidades

De acordo com o juiz de Execuções Penais de Pernambuco,
Adeildo Nunes, a negligência está enquadrada na categoria de crime culposo, que não tem intenção de agir. A pena pode chegar até três anos de detenção, dependendo do caso.

De olho nos acidentes:

1. As crianças devem brincar em locais seguros. Escadas, sacadas e lajes não são lugares para brincar.

2. Use portões de segurança no topo e no pé das escadas. Caso sua escada seja aberta, instale redes ao longo dela.

3. Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos.

4. Mantenha camas e armários, ou quaisquer outros móveis longe das janelas, pois podem facilitar que crianças os escalem e se debrucem. Além disso, verifique se os móveis e o tanque da lavanderia estão estáveis e fixos.

5. Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes.

6. Crianças devem ser sempre observadas quando estiverem brincando nos parquinhos. O risco de lesão é quatro vezes maior se a criança de um brinquedo com altura superior a 1,5 metro. Verifique se os brinquedos estão em boas condições e se são adequados à idade da criança.

7. Nunca deixa um bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis, mesmo que seja por pouco tempo.

8. Crianças devem dormir em colchão firme de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta que estejam presos embaixo do colchão.

9. Manter as crianças longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições.

10. As tomadas devem estar protegidas por tampas apropriadas, esparadrapo, fita isolante ou mesmo cobertas por móveis.
Fonte: Educação em Revista

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